Normalmente quando escrevemos um artigo, fazemos críticas, apontando aquilo que em nossa opinião não achamos correto. Na grande parte das vezes, escrevemos sobre as coisas que não dão certo e precisa melhorar. Desabafamos, procuramos apontar soluções e que as pessoas procurem ter uma postura mais ética. Mas hoje não vou fazer críticas, nem escrever sobre o que está errado. Hoje vou escrever sobre os bons.
Os bons alunos que tenho, pois em um mar de mediocridade, muitas vezes esquecidos entre os extremos de uma sala de aula, eles existem! E eu, como professor tenho o privilégio de ter bons alunos, como digo, bons estudantes, por consequência, pessoas boas. Pessoas educadas, que sabem se relacionar sem agressividade, estudantes comprometidos com o gosto do conhecimento, que fazem aquilo que tem que ser feito e, quando necessário sabem argumentar ao invés de reclamar das dificuldades. Sabem demonstrar interesse, são esforçados, se dedicam a alcançar os objetivos traçados, pois têm objetivos e quem tem objetivo, sabe o que quer.
Ah! Meus bons alunos, gosto muito de vocês. Em vocês me sinto valorizado, percebo que vale a pena o tempo que me consome. Percebo que esse tempo não é perdido. Percebo em seus trabalhos, opiniões e argumentos que vão se tornando cada vez mais seguros. Sabemos também, que erramos e que errar faz parte do aprender e ter consciência disso é uma prova de inteligência.
Por isso, meus bons alunos, hoje resolvi escrever sobre vocês, para lembra-los que sei que existem. Que tenho profunda admiração e respeito, pois é por vocês que continuo, senão, já tinha desistido. Mas ainda bem que descobri que bons alunos existem!
Fabrício Colombo.
Via: GEOGRAFANDO (http://f1colombo-geografando.blogspot.com.br/)